São Paulo no período colonial
São Paulo no período colonial era uma região pobre dedicada a catequese indígena que ganha destaque com movimentos das entrada e bandeiras, cujo resultado maior foi a formação da cultura caipira. Essa colonização teve impacto também na musica com a introdução da viola trazida pelos portugueses que se misturou com a tradição do dueto indígeno, isso deu origem a musica caipira.
Aqui uma musica caipira mais moderna que contem palavras que se referem a aquele período:
Aqui uma musica caipira mais moderna que contem palavras que se referem a aquele período:
Boiadeiro Errante
Eu venho vindo de uma querência distante.
Sou um boiadeiro errante,
que nasceu naquela serra.
O meu cavalo corre mais que o pensamento,
ele vem no passo lento
porque ninguém me espera!
Sou um boiadeiro errante,
que nasceu naquela serra.
O meu cavalo corre mais que o pensamento,
ele vem no passo lento
porque ninguém me espera!
Tocando a boiada,
Auê-uê-uê-ê boi
eu vou cortando estrada.
Uê boi
Tocando a boiada,
Auê-uê-uê-ê boi
eu vou cortando estrada!
Auê-uê-uê-ê boi
eu vou cortando estrada.
Uê boi
Tocando a boiada,
Auê-uê-uê-ê boi
eu vou cortando estrada!
Toque o berrante com capricho, Zé Vicente,
mostre para essa gente
o clarim das alterosas.
Pegue no laço,
não se entregue companheiro,
chame o cachorro campeiro
que essa rez é perigosa!
mostre para essa gente
o clarim das alterosas.
Pegue no laço,
não se entregue companheiro,
chame o cachorro campeiro
que essa rez é perigosa!
Olhe na janela,
Auê uê uê ê boi
que linda donzela.
Uê boi
Olhe na janela
Auê uê uê ê boi
que linda donzela!
Auê uê uê ê boi
que linda donzela.
Uê boi
Olhe na janela
Auê uê uê ê boi
que linda donzela!
Sou boiadeiro.
Minha gente o que é que há?
Deixe o meu gado passar,
vou cumprir com a minha sina.
Lá na baixada quero ouvir a siriema,
prá lembrar de uma pequena
que eu deixei lá em Minas!
Minha gente o que é que há?
Deixe o meu gado passar,
vou cumprir com a minha sina.
Lá na baixada quero ouvir a siriema,
prá lembrar de uma pequena
que eu deixei lá em Minas!
Ela é culpada,
Auê uê uê ê boi
de eu viver nas estradas.
Uê boi
Ela é culpada
Auê uê uê ê boi
de eu viver nas estradas!
Auê uê uê ê boi
de eu viver nas estradas.
Uê boi
Ela é culpada
Auê uê uê ê boi
de eu viver nas estradas!
O rio tá calmo e a boiada vai nadando.
Olhe aquele boi berrando.
Chico Bento corre lá!
Lace o mestiço,
salve ele das piranhas,
tire o gado da campanha
pra viagem continuar!
Olhe aquele boi berrando.
Chico Bento corre lá!
Lace o mestiço,
salve ele das piranhas,
tire o gado da campanha
pra viagem continuar!
Com destino a Goiás,
Auê uê uê ê boi
deixei Minas Gerais.
Uê boi
Com destino a Goiás,
Auê uê uê ê boi
deixei Minas Gerais!
Uê boi
Auê uê uê ê boi
deixei Minas Gerais.
Uê boi
Com destino a Goiás,
Auê uê uê ê boi
deixei Minas Gerais!
Uê boi
São Paulo no período imperial
São Paulo no periodo Imperial foi a segunda região produtora de café, devido as sua caracteristica da terra roxa, plana e muito fertil era a mais apropriada para a cultivação desse produto que era o motor da economia naquela epoca, nessa epoca o estado de São Paulo passava por uma grande mudança a substituição do trabalho escravo pelo trabalho dos imigrantes.
Os que mais representavam essa imigração era o povo italiano que junto a força trabalho troxeram as proprias tradições e logicamente a culinaria.
Segue uma receita de facil aplicação e pobre:
Os que mais representavam essa imigração era o povo italiano que junto a força trabalho troxeram as proprias tradições e logicamente a culinaria.
Segue uma receita de facil aplicação e pobre:
Berinjela a Parmegiana
- Berinjela
- Queijo parmesão
- Macinho de ervas
- Orégano
- Manjericão
- Açúcar
- Tomate
- Purê de tomate
- Alho
- Mussarela
- Azeite de oliva
- Cebola
Preparo:
- Preaqueça o forno a 180 C.
- Misture a farinha de rosca, o manjericão, o orégano e a salsa. Mergulhe as fatias de berinjela no ovo e, depois, na mistura de farinha de rosca. Coloque em uma única camada em uma assadeira. Asse em forno preaquecido por 5 minutos de cada lado.
- Espalhe o molho de tomate no fundo de um refratário de 23 x 33 cm. Coloque uma camada de fatias de berinjela por cima do molho. Salpique com mussarela e parmesão. Repita as camadas com os demais ingredientes, terminando com uma camada de queijo.
- Salpique o manjericão fresco por cima. Asse em forno preaquecido por 35 minutos ou até dourar.
São Paulo no período republicano
A partir de 1889 até hoje nasceu o que chamamos de período Republicano, esse período foi caracterizado pelas mudanças sociais e econômicas, o Estado de São Paulo passa de uma economia agrícola e rural a uma economia industrial e urbanizada. Simbolo desse período é a Avenida Paulista e os movimentos migratórios do nordeste para sudeste em busca do sonho da riqueza.
Aqui algumas imagens que retratam esse período.
Aqui algumas imagens que retratam esse período.

Roteiro Históricos relacionados aos períodos colonial e imperial
Pátio do Colégio
Em 1554 o Padre Anchieta, após expedição que partiu do litoral, resolveu construir neste local uma dependência para servir de alojamento e colégio para catequisação dos índios, fundando assim a cidade de São Paulo. Funciona no local o Museu de Anchieta.
Monumento das bandeiras
De autoria de Victor Brecheret, o monumento representa a memória ao bandeirante português e ao guia índio. Há também a representação de outras raças que participaram das bandeiras, como os negros e mamelucos, todos numa união de forças para carregar a canoa das monções.
Casa do povoador
Antônio Correa Barbosa foi um Capitão português. Por ordem da Capitania de São Paulo, fundou em 1º de Agosto de 1767 a povoação que se transformaria na cidade de Piracicaba. Na cidade, existe uma casa onde ele teria morado, conhecida como “Casa do Povoador”.
Muitas pessoas que hoje vivem em Piracicaba são descendentes diretos de Antônio
Correa Barbosa. Ele foi indicado para comandar a povoação graças, também, às suas habilidades para a construção de barcos, com troncos de peroba ou de timboúva, abundantes às margens do rio. As canoas eram feitas de um só tronco, capazes de transportar até 400 arrobas. Como se constituía aquela antiga sociedade estabelecida na margem direita do rio, no velho porto? Eram administrados (índios carijós), escravos (provavelmente, índios), mulatos, caboclos, brancos pobres, comandados pelo Diretor-Povoador Antônio Corrêa Barbosa, que trazia a jovem esposa, dona Ana de Lara, alguns filhos pequenos, muitos parentes e amigos. Não chegavam a duzentas pessoas!
Manter viva a Povoação foi tarefa de gigante. Grande alegria animou os “povos” no momento em que Piracicaba foi elevada à Freguesia (1774), tendo por orago Santo Antônio. A comunidade plantada ao pé do Salto sobrevivia da produção das suas roças e da construção das canoas com as quais abastecia as necessidades monçoneiras de Araraitaguaba, particularmente, Iguatemi. Em 1777, o Forte foi conquistado e destruído pelos espanhóis e índios guaiacurus. O fim da guerra coincidiu com o avanço da fronteira agrícola de Itu no rumo dos sertões do Piracicaba. Chegara o momento de introduzir os canaviais, os engenhos e a escravaria, de produzir o ouro branco (açúcar), que já começava a encontrar colocação no mercado internacional pelo porto de Santos.
O Capitão Antônio Corrêa Barbosa e Frei Tomé de Jesus (o pároco da Freguesia), tomaram a iniciativa de mudar Piracicaba para a margem esquerda do rio, a fim de aproximá-la da estrada de Itu. A área destinada a sediar a comunidade transplantada foi adquirida no cartório de Itu, pelo valor de oitenta mil réis, em 1778. Operada a mudança, neste mesmo ano, Piracicaba era tão somente a Rua da Praia (hoje, rua do Porto). O Largo dos Pescadores permaneceu como o principal logradouro daquela comunidade que continuava ligada ao rio, seja como roceiros, pescadores ou interessados nos comboios que pediam passagem para o rumo dos Campos de Araraquara. Só muito lentamente, Piracicaba começou a escalar a rampa do Picadão (rua Morais Barros), em direção à esplanada de Santo Antônio (praça José Bonifácio).
Muitas pessoas que hoje vivem em Piracicaba são descendentes diretos de Antônio
Correa Barbosa. Ele foi indicado para comandar a povoação graças, também, às suas habilidades para a construção de barcos, com troncos de peroba ou de timboúva, abundantes às margens do rio. As canoas eram feitas de um só tronco, capazes de transportar até 400 arrobas. Como se constituía aquela antiga sociedade estabelecida na margem direita do rio, no velho porto? Eram administrados (índios carijós), escravos (provavelmente, índios), mulatos, caboclos, brancos pobres, comandados pelo Diretor-Povoador Antônio Corrêa Barbosa, que trazia a jovem esposa, dona Ana de Lara, alguns filhos pequenos, muitos parentes e amigos. Não chegavam a duzentas pessoas!
Manter viva a Povoação foi tarefa de gigante. Grande alegria animou os “povos” no momento em que Piracicaba foi elevada à Freguesia (1774), tendo por orago Santo Antônio. A comunidade plantada ao pé do Salto sobrevivia da produção das suas roças e da construção das canoas com as quais abastecia as necessidades monçoneiras de Araraitaguaba, particularmente, Iguatemi. Em 1777, o Forte foi conquistado e destruído pelos espanhóis e índios guaiacurus. O fim da guerra coincidiu com o avanço da fronteira agrícola de Itu no rumo dos sertões do Piracicaba. Chegara o momento de introduzir os canaviais, os engenhos e a escravaria, de produzir o ouro branco (açúcar), que já começava a encontrar colocação no mercado internacional pelo porto de Santos.
O Capitão Antônio Corrêa Barbosa e Frei Tomé de Jesus (o pároco da Freguesia), tomaram a iniciativa de mudar Piracicaba para a margem esquerda do rio, a fim de aproximá-la da estrada de Itu. A área destinada a sediar a comunidade transplantada foi adquirida no cartório de Itu, pelo valor de oitenta mil réis, em 1778. Operada a mudança, neste mesmo ano, Piracicaba era tão somente a Rua da Praia (hoje, rua do Porto). O Largo dos Pescadores permaneceu como o principal logradouro daquela comunidade que continuava ligada ao rio, seja como roceiros, pescadores ou interessados nos comboios que pediam passagem para o rumo dos Campos de Araraquara. Só muito lentamente, Piracicaba começou a escalar a rampa do Picadão (rua Morais Barros), em direção à esplanada de Santo Antônio (praça José Bonifácio).
Virado a paulista
Virado , tambem conhecido como "Virado à Paulista" é um prato típico da comida caipira do estado brasileiro de São Paulo, preparado com feijão cozido e refogado com gordura, sal, cebola, alho, acrescentando-se depois farinha de mandioca até absorver todo o caldo. É acompanhado de linguiça, ovos fritos, couve, torresmo e costela de porco.
Tradicionalmente é servido na segunda-feira. Há várias combinações em torno do básico de bisteca de porco, banana frita, feijão mulatinho virado com farinha de mandioca, arroz, couve e ovo frito. Exemplo: o virado pode ser preparado com feijão preto; com farinha de milho, e até com repolho cozido (interior de Santa Catarina).
Museu do Ipiranga
Célebre, em decorrência do famoso "grito" de independência proclamado por D. Pedro I, em 1822, a região em torno do rio Ipiranga (hoje Bairro do Ipiranga) sempre foi vista como um local que deveria retratar essa parte da história do Brasil.
Muito discutida durante o século XIX, a idéia de se criar no local um monumento comemorativo veio a concretizar-se em 1882, no momento em que foi escolhido o italiano Tommaso Bezzi para a execução de um projeto.
Estação da Luz
A estação ferroviária da Luz foi aberta ao público em 1901. Suas instalações ocuparam 7.500 metros quadrados do Jardim da Luz e foi construída pela São Paulo Railway Company com estruturas, trazidas da Inglaterra, que copiam o Big Ben e a Abadia de Westminster. A Estação da Luz é a principal prova da importância e do desenvolvimento que a cultura do café - que exigia o aumento da malha ferroviária para o escoamento do produto da região de Jundiaí para o porto de Santos - trouxe não só para a cidade como para o Estado.
A importância da São Paulo Railway Station, como era oficialmente conhecida, durou até o fim da Segunda Guerra Mundial, após este período, o transporte ferroviário foi sendo substituído pelos transportes aéreo e rodoviário. Depois, a estação passou a receber trens suburbanos.
Fica na periferia do Centro, no final da Av. Cásper Líbero.
Festa da polenta
Todos os anos, o Bairro Santa Olímpia promove a tradicional Festa da Polenta, que comemora a imigração trentina para a cidade de Piracicaba. Iniciada em 1992 para festejar o centenário da imigração trentina à Piracicaba, a festa foi repetida em 1993 e somente em 1999 teve sua terceira edição, na comemoração do novo salão paroquial. Com auxílio da prefeitura municipal de Piracicaba, a festa continuou anualmente e torna-se cada vez mais popular, principalmente pela pela alegria que contagia a todos os seus participantes.
Com o reconhecimento da Prefeitura Municipal de Piracicaba, esta fez com que a animada festa tirolesa entrasse no calendário oficial das festas culturais da cidade. Muitos dos visitantes e turistas de várias partes do Brasil participam da festa com o objetivo de apreciar a cultura trentino-tirolesa do bairro. Assim, a Festa da Polenta propicia, através das apresentações de corais e danças folclóricas do próprio bairro, um final de semana muito animado para seus visitantes.
Além de visitar a festa, é possível conhecer mais sobre a história de Santa Olímpia, através do Centro Histórico-Cultural e dos monumentos e obras existentes no bairro (igreja histórica, via sacra, gruta, etc). Também são realizados a eleição e o desfile da Rainha e Embaixatriz da Festa da Polenta.
A grandiosa festa, que reúne cerca de 15 mil pessoas, conta com várias atrações gastronômicas. Preparada pelas mammas e nonas do bairro, a polenta concrauti (polenta acompanhada de chucrute, speck e lingüiça), é a especialidade da festa e são vendidas milhares.
Também são encontrados demais pratos tradicionais da cozinha trentina/tirolesa, como canederle ou knödel (nhoques de pão com lingüiça e especiarias, servidos em uma sopa de frango), a polenta con cuccagna (fritada de ovos com tomates, lingüiça, bacon e queijo) o strangola pretti (nhoques verdes), polenta frita, salsichão, os deliciosos gròstoi (pasteiszinhos doces), entre outros pratos típicos; também são servidas porções. Todas as especialidades podem ser acompanhadas por boa cerveja, mas os destaques vão para os ótimos vinhos tintos, vinho de laranja e a grappa (destilado da casca da uva), todos de fabricação local.
Além disso, no porão da casa sede, é montada uma aconchegante cafeteria trentina na qual são servidos vários tipos de bebidas quentes, como cappuccino, chocolate quente e café expresso além de alguns tipos de chás. Para acompanhar as bebidas, as moradoras do bairro preparam pães e bolos caseiros. Cada ano, um grupo musical encanta os visitantes da cafeteria tornando o ambiente muito mais agradável.
Sempre realizada no último final de semana do mês de Julho, a Festa da Polenta esquenta o frio do inverno e anualmente tem atraído maior número de visitantes. Muitos descendentes trentinos de outros estados também visitam com freqüência a animada festa tirolesa. Com muita animação, musica típica, boa comida, danças folclóricas e a famosa hospitalidade trentina, a festa é a maior atração do Bairro Santa Olímpia e uma das maiores da cidade de Piracicaba.
Bairro da Liberdade
Em 1912 os imigrantes japoneses passaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde na parte baixa havia um riacho e uma área de mangue.
Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todas tinha porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho.
Já nessa época começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando assim a “rua dos japoneses”.
Em 1915 foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas.
Em 1932 eram cerca de 2 mil os japoneses em São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, Tomás de Lima (Hoje Mituto Mizumoto), onde em 1914 foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo, e dos Estudantes.
Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira.
Vila Rezende e Rua Do Porto
Na primeira viagem técnica tivemos a oportunidade de descobrir vários pontos turísticos de Piracicaba, alguns estão listados aqui:
ROTEIRO PIRACICABA-SP
09 DE NOVEMBRO DE 2013 HORÁRIO PROGRAMADO DAS 8H ÀS 14H.
Pontos a serem visitados:
Vila Rezende-histórico - Amadeu
Igreja Imaculada Conceição
Instituto Baronesa
Aquário Municipal e Antigo Mirante Restaurante
Rio Piracicaba e Salto
Mirante
Histórico de Piracicaba
Passarela Estaiada e elevador
Ponte Pênsil está interditada e Shopping Piracicaba (plano b)
Museu da Água
Museu da Água
Fábrica Boys
Palacete Boys
Casa do Povoador
Largo dos Pescadores - Festa do Divino
Rua do Porto - Cristiane
Casarão do Turismo
Almoço
Almoço
Parque da Rua do Porto
Casa do Artesão
Engenho Central - Ricardo
Teatro do Engenho
Histórico de Piracicaba
O vale do Rio Piracicaba começou a ser ocupado por descendentes de europeus durante o século XVII, quando alguns colonos adentraram a floresta e começaram a ocupar as terras ao redor do Rio Piracicaba, praticando a agricultura de subsistência e exploração vegetal.
Em 1776, a Capitania de São Paulo decidiu fundar uma povoação na região, que serviria de apoio à navegação das embarcações que desceriam o Rio Tietê, em direção ao Rio Paraná e também daria retaguarda ao Forte de Iguatemi, localizado na divisa com o futuro Paraguai. A povoação deveria ser fundada na foz do Rio Piracicaba com o Tietê, nas proximidades da atual cidade de Santa Maria da Serra, mas o capitão Antônio Correa Barbosa, incumbido de tal missão, decidiu-se por um ponto localizado a noventa quilômetros da foz do Piracicaba, lugar já ocupado por alguns posseiros e com melhor acesso a outras vilas da região, notadamente Itu. A povoação de Piracicaba foi fundada em 1º de agosto de 1767, na margem direita do rio, localizado aproximadamente onde hoje se situa o famoso Engenho Central e partes da Vila Rezende. A povoação de Piracicaba era ligada politicamente a Itu, então a cidade mais próxima. No ano seguinte, a povoação tornou-se freguesia.
O terreno irregular e infértil da margem esquerda do rio provocou, em 1784, uma mudança da sede da freguesia para a margem direita do rio; no final do século XVIII, a região se desenvolveu, baseada na navegação do Rio Piracicaba e no cultivo da cana-de-açúcar. Em 1821, a freguesia foi elevada à condição de vila, com o nome de Vila Nova da Constituição, em homenagem à Constituição Portuguesa que estava em fase de aprovação naquele ano. Com a elevação à condição de vila e com o desenvolvimento do cultivo da cana-de-açúcar, a vila se desenvolveu rapidamente. Já em 11 de agosto de 1822, foi realizada a primeira reunião da que viria a ser a futura Câmara de Vereadores da cidade.
Séculos XX e XXI
Em 1900, Piracicaba firmou-se como um dos maiores polos do estado de São Paulo: era a quarta maior cidade do estado, possuía luz elétrica, serviço de telefone e, em terras doadas por Luiz Vicente de Sousa Queiroz, começou a formação da futura Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo. Em 1922, 45 anos após a chegada dos trilhos da Companhia Ituana de Estradas de Ferro, Piracicaba passou a ter um ramal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
Apesar de todo o fausto, Piracicaba começou a entrar em uma longa estagnação e leve decadência, que atingiria a cidade durante boa parte do século XX. Com o fim do ciclo do café e a queda constante de preços da cana-de-açúcar, a economia piracicabana começou a se estagnar. Na tentativa de reversão do cenário, a cidade tornou-se uma das primeiras a se industrializar no país, com a abertura de plantas fabris ligadas ao setor metal-mecânico e de equipamentos destinados a produção de açúcar. A industrialização, ainda muito baseada no ciclo da cana-de-açúcar, impediu a queda maior da cidade, mas não a estagnação. A partir da segunda metade do século XX, a cidade passou a enfrentar mais uma dificuldade para o seu desenvolvimento: o crescimento da cidade de Campinas e seu entorno (atual Região Metropolitana de Campinas).No início do século XXI, o município vem registrando bons índices de desenvolvimento, recuperando áreas degradadas e apostando na biotecnologia e produtos de exportação para o seu desenvolvimento futuro. Apesar de sua longa crise, a cidade conseguiu se manter na posição de segunda maior em população, terceira maior em economia na Região Administrativa de Campinas (superada apenas por Campinas e Jundiaí) e conseguiu também se manter como um dos maiores polos produtores de açúcar e álcool do mundo, além de contar com um importante centro industrial e diversas universidades de renome.A partir da década de 1970, foram tomadas iniciativas para alavancar a economia piracicabana. Foi construída a Rodovia do Açúcar, ligando a cidade à Rodovia Castelo Branco, o que serviria como uma nova rota de escoamento da produção, bem como garantia de manutenção da influência de Piracicaba na microrregião de Capivari A Rodovia Luiz de Queiroz é duplicada até a Rodovia Anhanguera, melhorando o acesso à cidade e a ligando com a principal rodovia do Interior de São Paulo. Foram criados distritos industriais e novas empresas chegam à cidade. Paralelamente, o Pró-álcool modernizou o cultivo da cana-de-açúcar e ajudou a revigorar a produção canavieira. Outros projetos, porém, não foram realizados, como a Barragem de Santa Maria da Serra (destinada à retomada da navegação no Rio Piracicaba, o interligando com a Hidrovia Paraná-Tieitê), o alcoolduto e a aproximação da Rodovia Anhanguera da cidade, por meio de um traçado paralelo (tal projeto se concretizou de forma diferente, com o prolongamento da Rodovia dos Bandeirantes, porém passando por Santa Bárbara d'Oeste. Tais projetos atingem resultados dúbios: Piracicaba reforçou a sua economia e conseguiu sair do longo ciclo de estagnação, porém não voltou ao status que possuía no início do século.
Foto da apresentação
II Viagem Técnica Piracicaba
Esalq e Bairro Monte Alegre
Aqui umas fotos da nossa segunda viagem técnica no bairro Monte Alegre e na Universidade Histórica de Piracicaba a ESALQ
Pontos a serem visitados:
Historico da ESALQ
Serviço de cultura
Fitopatologia e Nematologia
Departamento de produção vegetal e Genetica
Departamento de Engenharia
Departamento de Ciências Vegetais
Extação Experimental
Ciências Biológica
Ciências e Solo
Ciências exatas
Departamento de Zootecnia
Departamento de Agro Industria Alimentos e Nutrição
Departamento de Entomologia e Acarologia
Biblioteca
Departamento de Economia Administração e Sociologia
Museu e símbolos Esalqueanos
Capela de São Pedro
Monte Alegre
Bairro monte Alegre
Departamento de Ciências Exatas ESALQ
O Departamento de Ciências Exatas foi criado em 02/12/1998 pela Resolução 4615 de 12/11/1998, fruto da Reforma Departamental da ESALQ, quando passou a abrigar funcionários docentes e não-docentes dos antigos Departamentos de Matemática e Estatística(LME), de Física e Meteorologia (LFM) e parte dos funcionários do antigo Departamento de Química (LQI). Em 2009 toda a área de Física e Meteorologia foi transferida para o Departamento de Engenharia de Biossistemas ficando o LCE com as áreas de Química e Matemática e Estatítica.
O atual corpo docente é constituído de 17 docentes: 4 titulares, 11 doutores e 2 temporários. Doze destes docentes atuam na área de Matemática e Estatística e cinco na área de Química. Conta também com o apoio de treze funcionários divididos entre as funções técnicas, de laboratório, acadêmica e administrativa.
A fim de que as atividades do Departamento de Ciências Exatas sejam desempenhadas com melhor eficiência, foram criadas três comissões assessoras do Conselho Departamental:
• Comissão de Ensino, direcionada a assuntos ligados aos cursos de graduação da Esalq;
• Comissão de Pesquisa, voltada a programas de pesquisa e extensão;
• Comissão de Administração, com o propósito de auxiliar o Departamento no estudo e elaboração de programas que visem a captação de recursos externos e o intercâmbio com instituições internacionais.
• Comissão de Pesquisa, voltada a programas de pesquisa e extensão;
• Comissão de Administração, com o propósito de auxiliar o Departamento no estudo e elaboração de programas que visem a captação de recursos externos e o intercâmbio com instituições internacionais.
A missão geral do Departamento é elaborar e desenvolver programas de ensino, pesquisa e extensão, nas grandes áreas de Química, Matemática e Estatística em Agronomia, ministrando disciplinas de graduação, de pós-graduação e cursos de extensão universitária.
Foto da apresentação
Santana e Santa Olimpia
3ª VISITA TÉCNICA – BAIRRO SANTANA E SANTA OLÍMPIA 07/12/2013 AS
Pontos visitados:
1ª PARTE: SANTANA
RECEPÇÃO AOS PAX’s
RODOVIAS E ACESSO
RECEPÇÃO AOS PAX’s
RODOVIAS E ACESSO
FECHAMENTO DE GRUPO
HISTÓRICO BAIRRO SANTANA
IGREJA DE SANTANA
BANDA NOSTALGIA
ESCOLA Dr. Samuel de Castro Neves – SANTANA
GRUPO DE DANÇA NOSTALGIA DE SANTANA
CORAL MAZZOLIN DI FIORI DE SANTANA
FESTA DA IMIGRAÇÃO SANTANA
FESTA DO VINHO DE SANTANA
COOPERATIVA DE VINHO E CACHAÇA
2ª PARTE: SANTA OLÍMPIA
HISTÓRICO BAIRRO SANTA OLÍMPIA
CASARÃO DE SANTA OLÍMPIA
FESTA DA IMIGRAÇÃO SANTA OLÍMPIA
FESTA DA POLENTA SANTA OLÍMPIA
FESTA DA CUCAGNA DE SANTA OLÍMPIA
IGREJA DE SANTA OLÍMPIA-CALVÁRIO-FONTE
CORAL STELLA ALPINA SANTA OLÍMPIA
GRUPOS DE DANÇA SANTA OLÍMPIA
ALMOÇO
TRENTO ITALIANO - CIRCOLO TRENTINO
PIZZARIA NONNO GIOTTI
CAFÉ SANTA OLÍMPIA
História De Santana
No final do século XIX, a região trentina do Tirol (então Império Austro-húngaro) enfrentava uma grande crise. As dificuldades obrigavam famílias inteiras a emigrar, na esperança de uma vida nova e melhor.
Muitos camponeses desejavam emigrar para o Brasil, mas não sabiam direito como proceder. Naquele tempo, o Brasil era um império governado por D. Pedro II, que buscava mão de obra no Norte da Itália e no Tirol. A Companhia de Emigração Caetano Pinto trazia colonos para as fazendas de café e para as colônias do Sul.
Entre tantas famílias do Império Austro-húngaro que deixavam sua terra natal, estavam aquelas de Cortesano, Meano e Vigo Meano, paesi localizados ao redor do Monte Gazzadina, distrito de Trento – Tirol (atual Província Autônoma de Trento – Itália).
Por causa da grande procura, as comuni de Meano e Romagnano organizaram encontros para ajudar as famílias que emigravam. A administração de Meano requisitou da Junta Provincial do Tirol, sediada na capital Innsbruck, um auxílio financeiro para a emigração. O auxílio foi aprovado, mas o dinheiro não chegou porque o governo austríaco em Viena dificultava a imigração, pois muitos imigrantes encontravam maiores dificuldades na América. A administração de Meano pediu auxílio direto da cidade Trento e foi atendida.
Em 1876, um grupo de emigrantes de Meano e Cortesano partiu com destino ao Brasil. Eles se estabeleceram em colônias do Sul, vivendo do cultivo da uva e da criação de ovelhas.
Segundo Paulo Vitti (Paolin), um dos nonos do nosso bairro (in memorian), a família de Bortolo Andrea Vitti e Maria Maddalena Saltori Vitti ficou muito animada com as boas notícias. Juntamente com seus 10 filhos, o casal de camponeses da pequena Cortesano (distrito de Trento – Tirol) decidiu emigrar para o Brasil. Entre eles, estava também a família Cristofoletti, oriunda de Vigo Meano.
Bortolo Vitti e Maria Saltori Vitti
No ano seguinte, a Companhia Caetano Pinto convidou mais trentinos e italianos para emigrar. A propaganda dizia que os colonos poderiam escolher o seu destino, mas não foi o que aconteceu. Muitos tiveram que seguir para as fazendas de café.
No dia 31 de julho de 1877, embarcaram no Navio Nord America as famílias Vitti, de Cortesano, e Cristofoletti, de Vigo Meano. Eles partiram do porto de Gênova, na Itália. Junto deles estavam tantas outras famílias italianas e tirolesas, como os Stenico e os Pompermayer de Romagnano (distrito de Trento – Tirol).
Segundo o historiador Guilherme Vitti (1993), a viagem foi difícil e o navio precisou fazer paradas para reparos. No dia 23 de agosto de 1877, aportou no Rio de Janeiro e durante seu retorno, naufragou na costa da África, carregado de café brasileiro.
Ao chegarem, os colonos não puderam optar pela transferência para o Sul (onde já estavam os parentes), mas tiveram que seguir para as fazendas do Visconde de Indaiatuba:
“No ano de 1877, o Visconde de Indaiatuba recebeu mais ou menos (…) trezentos e cinquenta tiroleses. Segundo o visconde, essas famílias apresentavam grande moralidade, união e amor ao trabalho”.
(GIRALDELLI, 1992: 26)
Outro grupo da família Cristofoletti, de Vigo Meano e Cortesano, viria em 1881 com um grupo de Romagnano (Brunelli, Correr, Forti e Pompermayer) e Sardagna (Degasperi).
Os colonos trabalharam na fazenda Sete Quedas, num contrato de nove anos, recebendo 500 réis por alqueire de café colhido. Segundo Guilherme Vitti (1988: 4), os colonos tinham direito ao uso das terras (sem limites) para plantio de cereais e legumes. O visconde fornecia carne e demais alimentos, que seriam descontados após as colheitas.
Em 1886, findados os 9 anos, as famílias Cristofoleti, Stenico, Correr, Brunelli e Pompermayer seguiram para a Fazenda Monte Alegre. As famílias Vitti e Forti renovaram por mais um ano o contrato e permaneceram na Fazenda Sete Quedas.
Em 1887, as famílias Vitti e Forti se transferiram para o pequeno Sítio Rio Cabeça, em Rio Claro, e ali permaneceram por seis anos. Os frades capuchinhos, vindos da diocese de Trento, incentivaram a família de Bortolo Vitti a se transferir para Piracicaba, onde um grupo de tiroleses já havia comprado a fazenda Santa Olímpia.
No ano de 1893, Bortolo Vitti com sua esposa e filhos, juntamente com Francesco Forti, compraram a Fazenda Sant’Ana, que contava com 300 alqueires. Bortolo e seus filhos entraram com procentagem maior de pagamento e haviam recebido um empréstimo de duas outras famílias aparentadas (Fontana e Vitti que permaneceram em Rio Claro). Boa parte da dívida foi paga em um ano por causa da boa safra de café. A fazenda foi totalmente paga em 1909. Até 1907, trabalhavam na Fazenda Sant’Ana demais colonos de origem italiana, que se transferiram gradativamente para outros locais.
Com o passar do tempo, famílias de outras origens se transferiram para a Fazenda Sant’Ana, como os italianos Vendemiatti (oriundos do Vêneto), Gobetti (provavelmente da divisa entre Itália e França) e Vasca (da Campania), além dos Bombach ou Bomback (do Vale do Reno, na Alemanha).
A fazenda prosperou e se tornou um bairro repleto de cultura e história. Essas características fizeram com que as famílias permanecessem unidas na fé e no trabalho. O cultivo do café e do algodão foi dando lugar para o de cana-de-açúcar.
A construção da igreja de Santana
A religiosidade era uma característica marcante dos imigrantes trentinos. Em 1927, durante as comemorações da chegada ao Brasil, decidiu-se pela construção da primeira igreja. Antes, as missas eram realizadas pelos frades numa casa grande, durante suas visitas à colônia. Foi organizada uma comissão para dar início à construção e, em 1929, foi inaugurada a primeira igreja de Sant’Ana, nome dado em homenagem à padroeira do bairro. Com o passar dos anos, a pequena igreja teve sua estrutura comprometida e já não possuía lugares suficientes.


A velha igreja de Sant’Ana.
Em 1960 teve início a construção da atual igreja, que foi inaugurada em 1965. Juntamente com a igreja Imaculada Conceição do bairro Santa Olímpia, forma a Quase Paróquia Imaculada Conceição e Santana, pertencente à diocese de Piracicaba.
Atual igreja do Bairro Santana.
O contato com o Trentino
Durante o período que ficaram no Brasil, os imigrantes e seus descendentes não mantiveram contatos com os parentes que haviam ficado no Trentino.
A descoberta da existência de parentes na terra de origem se deu em 1987, quando Padre Moacyr Jose Vitti, Dirce Gobette e Silvia Maria Vitti, por intermédio de Bruno Fronza (então presidente da Associazione Trentini nel Mondo), entraram em contato com as famílias Vitti, Negri e Cristofoletti que vieram ao Brasil para visitar o Circolo Trentino de São Paulo. Ao ficarem sabendo da existência do Bairro de Santana, aproveitaram para conhecê-lo.
A partir de então, começou um intercâmbio entre as famílias e um ano depois vieram membros da família Vitti para visitar os parentes. Os membros da família Vitti no Brasil e no Trentino mantêm um forte laço de amizade que perdura até hoje.
Foto da apresentação
IV Viagem Técnica São Paulo
Viagem Técnica de São Paulo aonde tive a oportunidade de guiar nosso grupo ao Marco Zero e a Catedral Da Sé
Roteiro São Paulo
Roteiro São Paulo
Pontos
visitados:
Praça da Sé
e Catedral Metropolitana da Sé
Solar da
marquesa/Beco do pinto
Pátio do
Colégio
Bovespa
Edifício
Martinelli
Mosteiro São
Bento
Vale do
Anhangabaú
Viaduto do
Chá
Teatro
Municipal
Avenida
Paulista
Bairro da
liberdade
Mercado
Municipal
Museu de
Arte Sacra
Batalhão
Tobias de Aguiar
Museu da
língua portuguesa
Pinacoteca
do estado de São paulo
Estação da Luz
Catedral da Sé

A Catedral Da Sé
A Catedral Metropolitana
Nossa Senhora da Assunção é administrada pela Arquidiocese
de São Paulo. A belíssima arquitetura é em estilo gótico,
possui cinco naves, com capacidade para cerca de oito mil pessoas, e um
carrilhão de 92 sinos.
Em 1591, a primeira igreja
foi instalada no local, feita em taipa de pilão. O terreno foi escolhido pelo
cacique Tibiriçá. Em 1745, a antiga igreja foi elevada à categoria de catedral.
Naquele ano, iniciou-se a construção do segundo templo, no mesmo local. Em
1911, esse templo foi demolido para a ampliação da Praça da Sé.
A construção do novo templo
foi iniciada em 1913 e inaugurada em 1954, na comemoração do IV Centenário da
Cidade de São Paulo, ainda incompleta e sem as duas torres principais. O
projeto foi do alemão Maximilian Emil Hehl (1861-1916), professor de
Arquitetura da Escola Politécnica.
A igreja foi reformada de
1999 a 2002, quando também foram construídas as 14 torres laterais, previstas
no projeto original.É a maior construção em estilo gótico do País. O edifício
tem 111m de comprimento e 46m de largura. As duas torres frontais têm 97m. A
linha imaginária do Trópico de Capricórnio passa no local onde está instalado o
templo.
A Sé possui em seu interior
um grande número de obras de arte sacra, magníficos vitrais e mosaicos.
O grandioso órgão, com cinco
teclados e 12 mil tubos, é o maior da América do Sul. Antes da reforma de 1999,
sua execução era restrita, pois temia-se que a elevada potência das vibrações do
instrumento pudesse abalar a estrutura do prédio.
Foto do Marco Zero
Marco Zero. (Acervo Preservação/DPH/SMC. Chico Saragiotto.)
O Marco Zero
O Marco Zero que encontramos hoje na praça da Sé é o quarto de uma série de tentativas de fixar uma centralidade material na cidade, com a função de marcar o início da numeração das vias públicas e rodovias estaduais, como referência para a medição das linhas ferroviárias, aéreas e telefônicas.
O primeiro marco ficava em frente à primeira igreja da Sé, na altura da atual rua Venceslau Brás. O segundo não era um monumento específico, mas a torre da segunda igreja. Posteriormente, foi criado um monumento ao lado da mesma matriz, retirando da igreja a função de demarcar a centralidade urbana. No começo do século XX, a igreja da Sé foi demolida, bem como vários imóveis no seu entorno, para dar lugar à nova Catedral e à grande praça à sua frente.
São Paulo deixou de ter um marco zero, mas a quilometragem das estradas era determinada por vários pontos espalhados pela cidade. A estrada São Paulo - Rio, por exemplo, tinha por referência um marco localizado na Penha e a estrada São Paulo - Minas, um marco em Perdizes. O jornalista Américo R. Netto, membro da Associação Paulista de Boas Estradas, preocupado com a ausência de centralidade, lançou a proposta de se retomar a idéia de um marco zero para a cidade em 1921. Recorreu ao artista francês Jean Gabriel Villin para os desenhos e concepção da obra. A idéia de Américo Netto, contudo, somente encontrou respaldo em 1932, quando o projeto foi aprovado pelo Prefeito Antonio Carlos Assumpção.
O marco, em forma de um prisma hexagonal revestido de mármore, foi instalado em frente à Catedral em 1934. Uma placa de bronze exibe um mapa das estradas que partem de São Paulo com destino a outros estados. Em cada face do marco, figuras inscritas representam o Paraná por uma araucária; o Mato Grosso pela vestimenta dos Bandeirantes; Santos por um navio, de cujo porto saía o café, maior riqueza do país no período; do Rio de Janeiro recorda-se o Pão de Açúcar e suas bananeiras; Minas Gerais por materiais de mineração profunda, enquanto Goiás é lembrado por uma bateia, material de mineração de superfície.
O Marco Zero expressa a ideologia do período em que foi concebido e implantado: um forte sentimento paulista ressalta o papel central do Estado de São Paulo na formação do Brasil. Mais que uma simples referência espacial, o Marco Zero é um monumento, pleno de valor simbólico.
Roteiro Santos
Pontos
visitados:
Santuário de
Santo Antônio do Valongo
Estação do
Valongo
Museu do
Café (Antiga Bolsa do Café)
Monte Serrat
Porto de
Santos
Museu do Mar
e Museu Marítimo
Fortaleza de
Santo Amaro da Barra Grande
Aquário de
Santos
Jardim da
Orla
Basílica
Menor de Santo Antônio do Embaré
Pinacoteca
Benedicto Calixto
Orquidário
de Santos
Estádio
Urbano Caldeira e Memorial Das Conquistas
Memorial
Necrópole Ecumênica
Teatro
Guarani
Museu de
Arte Sacra
Catedral
Metropolitana
Bonde Turístico de Santos
Logo após
sua fundação, o Santos FC realizava seus treinos em um campo localizado no
Bairro do Macuco.
Como o
gramado não tinha as dimensões oficiais mínimas,
seus jogos eram
disputados no terreno onde hoje está
a “Igreja
Coração de Maria”, na avenida Ana Costa.
O campo no
entanto, era utilizado também por outros clubes da cidade.
Em 1915, a
situação chegava ao limite, obrigando o Alvinegro inclusive
a rejeitar
visitas de clubes internacionais. Para resolver o problema,
os
dirigentes passaram a procurar terrenos na cidade.
Em 31 de
maio de 1916, uma Assembleia Geral aprovou a compra
de uma área
de 16.500 metros quadrados, no bairro da Vila Belmiro.
No dia 12 de
outubro daquele ano, foi inaugurada a praça de esportes do estádio.
O primeiro
jogo foi realizado dez dias depois, contra o Ypiranga,
válido pelo
Campeonato Paulista, terminando 2 a 1 para os donos da casa,
com gols de
Millon e Jarbas. A escalação do time santista na partida foi Odorico;
Américo e
Arantes; Pereira, Oscar e Junqueira; Millon, Marba, Tedesco, Jarbas e Arnaldo.
Chamado
carinhosamente de a Vila mais famosa do mundo, o
nome oficial
do estádio é Urbano Caldeira, dado em 1933 como
homenagem a
um dos maiores benfeitores do clube.Maior Público: Oficialmente, o maior
público que a Vila Belmiro já recebeu foi no dia 15 de fevereiro de 1976,
quando o Santos FC enfrentou o Palmeiras sob os olhares de 31.662 torcedores.
Infelizmente,
o time visitante venceu a partida por 5 a 0, pelo Torneio Governador do Estado.
Em setembro
de 1964, o estádio recebeu 32.986 pagantes para assistir
ao clássico
Santos e Corinthians. Tantas pessoas acabaram comprometendo
a estrutura
de parte das arquibancadas, que desabou aos seis minutos do primeiro tempo.
Apesar de
ser o maior público já contabilizado no estádio, por conta do acidente, a
partida foi cancelada e não entra nas estatísticas de jogos oficiais do time
santista.
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